São 2:15 da manhã. Cheguei em casa por volta das 18:30 do meu ofício indesejado, tomei um banho morno, jantei enquanto assistia mais um episódio de Labirinto do Medo na Netflix, depois chequei as redes sociais no celular e, como quase sempre acontece, comecei a dar pequenos cochilos no sofá.
Com os lembretes do calendário soando, levantei e fui para o escritório, onde liguei o pc e fiz mais algumas checagens e pesquisas. A dor nas costas provocada pela tarde indesejável de segunda-feira começou a incomodar com mais intensidade, até que decidi por volta das 21:30 deitar um pouco antes de encarar a pia engordurada que me fitava desagradavelmente.
Minha intensão é sempre descansar por meia hora, mas sei que isso raramente acontece e quase sempre acabo pegando no sono e acordando duas ou três horas depois. Foi o que aconteceu, e de meia-noite e meia acordei um pouco mais descansada e com disposição para cuidar dos pequenos afazeres que precisava antes de dormir.
Escovei os dentes, tirei o lixo, limpei a pia e ainda lavei algumas pequenas peças de roupa à mão. Praticamente sem sono, dou uma olhada nas minhas ideias para posts, nos textos que já escrevi, nos que gostaria de mexer agora. É o meu momento criativo do dia e eu queria poder passar o resto da madrugada acordada cuidando dessas coisas, escrevendo, lendo, editando, mas não posso... Tenho que abrir mão disso, por ainda ser escrava do modelo de sociedade ao qual somos obrigados a nos submeter durante pelo menos boa parte da vida.
Tenho que ir dormir. A dor nas costas começa a incomodar novamente. Mas já é terça, 21 de junho. Que o resto do ano passe tão logo quanto as poucas horas dessa madrugada.
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